"Você conhece uma pessoa, se apaixona e torce pra que essa seja a pessoa certa. E aí, em determinado momento, você tem que apostar suas fichas. Tem que fazer esse compromisso dar certo."
Nome: Ligações
Autor(a): Rainbow Rowell
Páginas: 304
ISBN: 978-8542804812
Editora: Novo Século
Ano de lançamento: 2015
Comprar: Amazon
Georgie McCool sabe que seu casamento está estagnado. Tem sido assim por um bom tempo. Ela ainda ama seu marido, Neal, e ele também a ama, profundamente – mas o relacionamento entre eles parece estar em segundo plano a essa altura. Talvez sempre esteve em segundo plano. Dois dias antes da tão planejada viagem para passar o Natal com a família do marido em Omaha, Georgie diz a ele que não poderá ir, por conta de uma proposta de trabalho irrecusável. Ela sabia que ele ficaria chateado – Neal está sempre um pouco chateado com Georgie –, mas não a ponto de fazer as malas e viajar sozinho com as crianças. Então, quando Neal e as filhas partem para o aeroporto, ela começa a se perguntar se finalmente conseguiu. Se finalmente arruinou tudo. Mas Georgie estava prestes a descobrir algo inacreditável: uma maneira de se comunicar com Neal no passado. Não se trata de uma viagem no tempo, não exatamente, mas ela sente como se isso fosse uma oportunidade única para consertar o seu casamento – antes mesmo de acontecer…Será que é isso mesmo o que ela deve fazer? Ou ambos estariam melhor se o seu casamento jamais tivesse acontecido? (SKOOB)
Depois de ler "Fangirl" Rainbow Rowell virou uma das minhas autoras favoritas, porém estava em uma ressaca que não conseguia ler nada, então praticamente todos os livros que tinha dela foram ficando de lado, até agora.
"Ligações" foi um dos últimos livros que li ano passado e preciso dizer que foi minha melhor leitura. Comecei sem nenhuma expectativas e pouco antes da metade já estava tão apaixonada pelos personagens principais que não conseguia largar o livro.
George é uma mulher de quase quarenta anos e está prestes a viajar com a família para passar o feriado de Natal, porém surge uma grande e inesperada novidade em seu trabalho, uma oportunidade que ela esperou a vida toda. Ela é roteirista num seriado de comédia junto com seu melhor amigo de faculdade, Seth e eles precisam entregar o piloto o quanto antes, para isso a única solução seria não viajar.
Neal é daqueles maridos mais compreensivos do mundo, sempre presente e um ótimo pai. Quando George conta que não vai mais viajar, Neal decide que irá com as filhas para Omaha mesmo assim. No fundo acredito que George tinha esperanças de que ele ficasse com ela em casa, mas uma hora a gente cansa, pois na vida deles sempre foi assim, apesar de Neal sempre a apoiar, George dava mais atenção para o trabalho do que para a família.
A intenção dela era trabalhar no roteiro do seriado até o Natal, no entanto seus planos não tiveram tanto sucesso assim depois da partida de Neal e as meninas. Ela não conseguia nem entrar em casa sem seu marido lá, então nesse meio tempo ela acabou ficando na casa da mãe junto com sua irmã e padastro. Para eles ela tinha se separado de Neal e ninguém acreditava quando ela dizia que não.
Seu casamento estava em crise, ela tinha plena consciência disso e só começou a se dar conta da situação em si, quando ela ligava para o marido e não conseguia falar com ele direito, isso quando ele atendia, porque na maioria das vezes era com as filhas que ela falava.
George encontrou em seu antigo quarto, um velho telefone amarelo, ao qual usava para fazer ligações para seu marido todas as noites, era a única forma de ter um pouco de privacidade para falar com Neal na casa da mãe. Porém, quando ele finalmente atende, quem está do outro lado da linha não é seu marido e sim seu namorado, o Neal de 1998.
A princípio, George acha que está enlouquecendo, tendo um surto ou qualquer coisa do tipo, afinal de contas como poderia falar com o Neal de 1998? Seria o telefone um objeto mágico que faria ligações para o passado? O fato é que ela realmente está falando com marido.
A partir daí nós vamos conhecer um pouquinho mais da história do casal, como eles se conheceram, ficaram juntos, essas coisas. É impossível não torcer para que tudo de certo entre eles e que fiquem bem logo.
É impressionante como a Rainbow conseguiu juntar drama, romance, comédia e uma viagem no tempo, por ligações, mas ainda assim uma viagem. Tudo isso num enredo incrível e muito bem desenvolvido. Não tem como não se apaixonar pela história, nem pelos personagens.
Os secundários foram os que mais gostei e me conquistaram de cara, a mãe dela é muito louca, dei boas risadas nos capítulos em que ela aparecia, uma família bem divertida diga-se de passagem. Entretanto, não posso dizer o mesmo do Seth, apesar de ele ser melhor amigo da George, achei o comportamento dele um tanto egoísta levando em conta que ela é casada e tudo mais, mas também compreendo em parte, pois afinal de contas foram anos lutando por um sonho que finalmente estaria se tornando realidade.
De todos os três livros que li da Rainbow, "Ligações" é de longe o meu favorito! Ao contrário de "Fangirl", a autora traz uma trama mais madura neste, que no início fiquei até meio receosa de ler, pois eles já eram casados. Contudo, toda essa ideia é deixada de lado quando começamos a ler, sem dúvida alguma a leitura de "Ligações" vale a pena.
Seu casamento estava em crise, ela tinha plena consciência disso e só começou a se dar conta da situação em si, quando ela ligava para o marido e não conseguia falar com ele direito, isso quando ele atendia, porque na maioria das vezes era com as filhas que ela falava.
George encontrou em seu antigo quarto, um velho telefone amarelo, ao qual usava para fazer ligações para seu marido todas as noites, era a única forma de ter um pouco de privacidade para falar com Neal na casa da mãe. Porém, quando ele finalmente atende, quem está do outro lado da linha não é seu marido e sim seu namorado, o Neal de 1998.
A princípio, George acha que está enlouquecendo, tendo um surto ou qualquer coisa do tipo, afinal de contas como poderia falar com o Neal de 1998? Seria o telefone um objeto mágico que faria ligações para o passado? O fato é que ela realmente está falando com marido.
A partir daí nós vamos conhecer um pouquinho mais da história do casal, como eles se conheceram, ficaram juntos, essas coisas. É impossível não torcer para que tudo de certo entre eles e que fiquem bem logo.
É impressionante como a Rainbow conseguiu juntar drama, romance, comédia e uma viagem no tempo, por ligações, mas ainda assim uma viagem. Tudo isso num enredo incrível e muito bem desenvolvido. Não tem como não se apaixonar pela história, nem pelos personagens.
Os secundários foram os que mais gostei e me conquistaram de cara, a mãe dela é muito louca, dei boas risadas nos capítulos em que ela aparecia, uma família bem divertida diga-se de passagem. Entretanto, não posso dizer o mesmo do Seth, apesar de ele ser melhor amigo da George, achei o comportamento dele um tanto egoísta levando em conta que ela é casada e tudo mais, mas também compreendo em parte, pois afinal de contas foram anos lutando por um sonho que finalmente estaria se tornando realidade.
De todos os três livros que li da Rainbow, "Ligações" é de longe o meu favorito! Ao contrário de "Fangirl", a autora traz uma trama mais madura neste, que no início fiquei até meio receosa de ler, pois eles já eram casados. Contudo, toda essa ideia é deixada de lado quando começamos a ler, sem dúvida alguma a leitura de "Ligações" vale a pena.
Rainbow Rowell escreve sobre adolescentes (Eleanor & Park e Fangirl), e às vezes sobre adultos (Attachments e Landline). Mas ela sempre escreve sobre pessoas que falam MUITO! E pessoas que sentem que estão fazendo tudo errado na vida. E pessoas que se apaixonam. Quando não está escrevendo, Rainbow lê quadrinhos, planeja viagens para a Disney e discute sobre coisas que não são muito importantes. Ela vive em Nebraska com seu marido e dois filhos.
Beijos!!
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